O ano de 2019 promete ser pródigo em exposições dedicadas às mulheres artistas e protagonizadas pelas mesmas.
Já em Dezembro o Museu de Arte de São Paulo dedicou uma exposição ao trabalho da escultora portuguesa Leonor Antunes, que representará Portugal na Bienal de Veneza do ano que agora se inicia.
No mesmo museu e durante 2019, a programação incidirá na História das Mulheres, Histórias Feministas, Histórias da Sexualidade e Histórias Afro-Atlânticas.
Ainda em Janeiro o Bank Austria Kunstforum Wien na Áustria apresentará obras da colecção portuguesa Treger Saint Silvestre, dedicadas à Arte Bruta produzida por mulheres. Uma mostra que conta diversas histórias e quebra barreiras em relação ao género, mas também em relação a uma certa hierarquização que as artes tendem a impôr-se.
Fevereiro é o mês de estreia do documentário “Mulheres do meu país” da autoria da realizadora Raquel Freire.
O filme, que vai beber ao livro “As mulheres do meu país” de Maria Lamas, é um retrato, não de mulheres artistas, mas simplesmente, de mulheres.
No dia 21 de Março inaugura na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva em Lisboa, a exposição “A metade do céu”, com obras de uma selecção de 61 mulheres artistas, selecção essa feita pelo artista Pedro Cabrita Reis.
Quando se comemora o 25º aniversário da abertura ao público da FASVS, o artista Pedro Cabrita Reis propõe um olhar despido de temáticas ou fios condutores, dando tão somente voz às mulheres criadoras.