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André Príncipe – O Perfume do Boi

30.03 21.04.2012
Galeria Fernando Santos
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Project Room
30 Março a 21 Abril de 2012


O Perfume do Boi, de André Príncipe, foi fotografado durante uma viagem de três meses pelas fronteiras Portuguesas.
O forte sentido narrativo da série  é acompanhado pela sensação de que talvez não haja uma história.
Estamos fora das cidades, nos campos, nas florestas, em pequenos circos, com lunáticos e acrobatas.
Imagens de animais e pessoas aparecem ao lado de outras de elementos naturais, causando uma sensação de perigo eminente.
Há uma aura de profecia e mito e ficamos com o eco de um grito distante na noite.
Acerca da série, Príncipe disse: ” Os cinco elementos Japoneses são, por ordem de importância – Terra, Água, Fogo, Vento e Vazio”.
Será lançado livro com o mesmo nome – o terceiro duma série que tem vindo a ser publicado pela Pierre von Kleist editions.

Este projecto foi apoiado pelo:
Governo de Portugal, Secretaria de Estado da Cultura e Direcção Geral das Artes.

Breve Biografia

André Príncipe (Porto, 1976) estudou Psicologia (Universidade do Porto) Fotografia (Faxx Akademie, Holanda) e Cinema, (Escola Superior de Teatro e Cinema, Lisboa), Curso de Realização Avançada da Fundação Calouste Gulbenkian / London Film School.
Exposições Individuais no Encontros de Imagem de Braga, Centro Português deFotografia, Galeria Fernando Santos e Silo e colectivas em Londres, Madrid, Barcelona, Rio de Janeiro, Viena, etc. O seu trabalho tem sido publicado em revistas como a Fantom, Exit, Dayfour, etc. Publicou o seu primeiro livro Tunnels, na editora Booth-Clibborn editions, Londres. Master and Everyone e I thought you knew where all of the elephants lie downe o Perfume do Boi, na sua editora Pierre von Kleist editions. Smell of Tiger precedes Tiger será editado pela Journal, prestigiada  editora Sueca em 2012.
Fundador e editor da única editora Portuguesa especializada em livros de fotografia. Editou a reedição de Lisboa, cidade Triste e Alegre de Vitor Palla e Costa Martins, assim como livros de Pauliana Pimentel, Nils Petter Lofsteadt, entre outros. Além de várias distinções internacionais, a editora é presença constante em festivais internacionais como Kassel, Off Print Paris e Amsterdam Book Fair.
Realizou várias Curtas-Metragens, que foram mostradas em festivais, nomeadamente: Ghost–Houses, Dogs Chasing my car, Febre, All the buildings in New York. O seu primeiro filme, Before the Ghost House, encontra-se em  fase de pós-produção. Co-realizou com Marco Martins, Traces of a Diary, um filme sobre a prática diarística na Fotografia Japonesa, produzido pela Filmes do Tejo com Nobuyoshi Araki, Daido Moriyama, Takuma Nakahira, Hiromix, e Gerry Badger.
O Filme teve o Prémio Honorário do Júri na competição Internacional do Documenta Madrid e foi ainda selecionado para a Competição Nacional do Indie Lisboa, Era New Horizons, Wroclaw, Rio de Janeiro International Film Festival, Aosta Mountain Film Festival, Gotamburgo Film Festival 2011, Bedford 2011, Silverdocs 2011, Washington DC, etc.
Campo de Flamingos sem flamingos, documentário produzido pelo Som & Fúria, encontra-se em fase de montagem.
Foi Finalista Prémio Brugal – Artistas Emergentes, Arco, Madrid, 2009 e Plattform08- New European Photographers, Winterthur Fotomuseum, Winterthur, Suissa, 2008. Bolsas de Produção Artística da Fundação Oriente, Serviço de Belas-Artes -Fundação Calouste Gulbenkian, e Centro Português de Fotografia. Nomeado para o Deutsche Borse Photography Prize, Photographers Gallery, Londres. Prémio de fotografia Toyota.
Vive em Lisboa.