Em 1978 conclui a licenciatura em escultura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e trabalha com o escultor João Cutileiro. Expõe individualmente, pela primeira vez, em 1984, na Módulo — Centro Difusor de Arte, Lisboa.
Utilizando materiais como a pedra, o bronze, o vidro e o metal, do seu trabalho Nuno Faria diz: «O vocabulário de Manuel Rosa é amplo em termos formais, temáticos e materiais. É um trabalho que, entre referências à escultura primitiva e pré-clássica, à Arte Povera e à geração de escultores britânicos surgida nos anos 80 do século passado, se destacou pela forma como construiu um forte sentimento de intemporalidade, por um lado, e uma intensa ligação à terra e aos materiais do lugar, por outro.
Reiterando, por um lado, arquétipos poderosos — a casa, o barco, o corpo humano —, e, por outro, objectos sem aura, de uso corrente ou índole industrial — cabaças, bolas, baterias de automóvel —, o artista opera, com desconcertante liberdade processual, uma ininterrupta circulação entre energia e forma, figura e sombra, cheio e vazio, totalidade e fragmento, pequena e grande escala, o efémero e o perene.»
As suas exposições individuais mais recentes foram: Clareira, SNBA, Lisboa (2018); Esculturas — Obras da Coleção de Serralves, Museu Internacional de Escultura Contemporânea, Santo Tirso (2018); Clareira, CIAJG, Guimarães (2019); Primeiro os pés __ depois a cabeça, Ala da Frente, Vila Nova de Famalicão (2019); Ora as sombras existem, Land Art Cascais, Quinta do Pisão, Cascais (2020); Escultura, Galeria Neupergama, Torres Novas (2022).
Desenvolveu também uma intensa actividade na edição, desde 1975 (ainda aluno na ESBAL) na editora Assírio & Alvim, e desde 2012 na Sistema Solar / Documenta.