Ray Smith (1959)
Nasceu em Brownsville, TX, e cresceu no México Central.
Smith surgiu na década de 1980 e continua a produzir pinturas e esculturas exuberantes caracterizadas por um estilo e temas inimitáveis que reflectem a sua herança bicultural, americana e mexicana.
Figuras contorcidas e metamorfoseadas repetem-se ao longo do seu trabalho, num híbrido que se inspira nos seus primeiros estudos de pintura a fresco com artistas tradicionais do México, uma "dívida" com Picasso, os surrealistas e os politicamente ousados muralistas mexicanos.
Através desses seres variados, Smith reflecte sobre as complexidades e absurdos da sociedade, família, política, cultura, guerra e a própria condição humana, limitada pelo nascimento e morte.
O artista realizou mais de 50 exposições por todo o mundo nas últimas duas décadas, principalmente nos Estados Unidos e México, mas também no Japão, Europa e América do Sul.
Participou na edição de 89 da Whitney Biennial em Nova York.
Smith expôs na Primeira Trienal de Desenhos da Fundação Joan Miró em Barcelona (Espanha) e participou na exposição coletciva Artistas Latino-Americanos do Século XX, que viajou de Sevilha (Espanha) para o Musée National d'Art Moderne no Centro Pompidou em Paris, para o Kunsthalle de Colónia (Alemanha) e para o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.
As pinturas de Smith integram as coleções do Whitney Museum of American Art, do Brooklyn Museum of Art e do Metropolitan Museum of Art em Nova York, do Wurth Museum em Kunzelman, Alemanha, do Centro Cultural de Arte Contemporaneo da Cidade do México e do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, entre outros.
Actualmente divide o seu tempo entre Nova York e Cuernavaca, no México.