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Doc Lisboa’08

16.10.2008
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O doclisboa é o único festival de cinema em Portugal exclusivamente dedicado ao documentário.
Em 2007, na sua quinta edição, o doclisboa apostou na capitalização do renovado interesse dos espectadores portugueses pelo documentário e conseguiu trazer às salas da Culturgest, do Cinema Londres e do Cinema São Jorge, um público muito numeroso e entusiasta. O documentário “foi assunto” e criou-se uma nova consciência da sua enorme riqueza, diversidade e potencialidades.
O doclisboa apostou também na descoberta de novos territórios, na grande diversidade, e na vitalidade do cinema do real.

Alberto Carneiro Doc Lisboa

As linhas gerais da programação do doclisboa 2008 – VI Festival Internacional de Cinema Documental, que decorrerá em Lisboa de 16 a 26 de Outubro, já foram apresentadas.
Mantendo as secções competitivas e apostando novamente nas secções Diários Filmados e Autoretratos e Riscos e Ensaios, este ano nascem três novas secções.
Ao longo de onze dias passarão pela Culturgest e pelos cinemas Londres e São Jorge e pelo Museu do Oriente cerca de 150 documentários.

Destacamos:

Dificilmente O Que Habita Perto da Origem Abandona o Lugar, (60´, Portugal 2008) de Olga Ramos e Catarina Rosendo.
Um filme sobre Alberto Carneiro, escultor natural da zona de São Mamede do Coronado e um dos mais importantes artistas da sua geração, cuja obra se tem desenvolvido por um trabalho com e na natureza – e que hoje habita o mesmo lugar onde nasceu.
Um regresso “a casa” que é também um retorno os lugares físicos e afectivos que o influenciaram.

18 OUT. 14.15 – Culturgest (pequeno auditório) | 19 OUT. 23.00 – Londres (sala 2)

Alberto Carneiro Doc Lisboa

0=6 Homeoestética, (60´, Portugal 2008) de Bruno de Almeida
Documentário sobre o movimento Homeostética, que surgiu em Lisboa nos anos 80 e foi constituído pelos artistas Fernando Brito, Ivo, Pedro Portugal, Pedro Proença, Manuel João Vieira e Xana.
Utilizando o humor como estratégia de demarcação crítica, a Homeostética manteve sempre uma posição marginal de fortes influências Dadaistas e desenvolveu uma intensa produção que resultou em exposições, textos, manifestos, filmes, concertos e outras performances colectivas. Discretos nas suas realizações e desprezando olimpicamente a sua própria glorificação, os homeostéticos perderam em visibilidade externa o que vieram a ganhar em modo de existência.
Para eles o sentido da vida encontrava-se na criação artística e a criação artística, por sua vez, permitia-lhes inventar novas possibilidades de vida.

19 OUT. 18.15 – Culturgest (pequeno auditório) | 22 OUT. 15.00 – Londres (sala 1)

Para mais informações:
www.doclisboa.org