A exposição “Ni le Soleil ni la Mort” com curadoria de Nuno Faria a inaugurar no Pavilhão Branco em Lisboa, no dia 14 de Maio (e aí patente até 01 de Setembro de 2019), mostra outra faceta das questões abordadas pelo artista em trabalhos anteriores.
Focado na temática da guerra (desta feita, na Primeira Guerra Mundial em detrimento da Segunda Guerra Mundial que marcou o período sobre o qual reflectiu nas suas Blind Images), João Louro abdica também de processos técnicos anteriores, voltando-se antes para a colagem, a junção de imagem e texto.
Ao mesmo tempo que convoca a Primeira Guerra Mundial, o artista evoca os movimentos artísticos que lhe foram contemporâneos, movimentos estes marcado pela profunda disrupção que conduziu a uma libertação quase primitiva que a guerra tendia a abafar.
O religioso, o mágico, o trágico e o poético cruzam-se nesta exposição de João Louro no Pavilhão Branco, em Lisboa.