O artista José Pedro Croft foi o escolhido pelo curador João Pinharanda para representar Portugal na Bienal de Veneza (edição de 2017).
“João Pinharanda, curador e actual adido cultural da Embaixada de Portugal em Paris, realçou a importância de a presença portuguesa nas duas bienais de Veneza ir realizar-se “numa cidade real e ainda com autenticidade” – a Giudecca fica em frente à Praça de São Marcos e tem ainda uma população local de cerca de 6.500 habitantes, afastada e liberta do bulício e dos efeitos do turismo.”
“Numa primeira apresentação do seu projecto para Veneza, José Pedro Croft – que em 2014 foi alvo de uma importante exposição em Lisboa, Objectos Imediatos, dividida entre a Cordoaria Nacional e a Fundação Carmona e Costa – disse que ele se desenvolverá em dois momentos: “uma obra de carácter perene”, que será uma fonte a instalar na Praça de Marte, no centro da urbanização que inclui os dois edifícios de Siza; e “uma intervenção efémera, de carácter monumental”, que ficará num dos lados dessa praça, e durará apenas os meses da bienal.”