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Linha do Horizonte – O Motivo da Paisagem na Arte Contemporânea Portuguesa

08.08.2008
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A Exposição “Linha do Horizonte”, patente ao público nos passados meses de Maio e Junho na Caixa Económica Cultural do Rio de Janeiro, será agora apresentada no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, a partir do próximo dia 8 de Agosto estando patente ao público até ao final do mês de Setembro.

No âmbito das Comemorações dos 200 Anos da Chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, inaugurou dia 5 Maio a exposição Linha do Horizonte, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro.
Uma produção da Direcção-Geral das Artes.

Linha do Horizonte, organizada pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes, sob a curadoria de Bernardo Pinto de Almeida, reúne 63 obras de 25 artistas portugueses, entre os quais, os artistas Alberto Carneiro, Álvaro Lapa, Costa Pinheiro, Cristina Mateus, Jorge Martins, Nikias Skapinakis e Valdemar Santos, representados pela Galeria Fernando Santos.
As obras distribuem-se por três núcleos conceptuais – Aproximações, Paisagens Interiores e Desterritorializações -, que apontam as transformações ocorridas no campo artístico português, dos anos 1950 à actualidade.

A exposição define temporal e historicamente, a partir dos trabalhos seleccionados, os contornos do conceito de contemporaneidade, focando sobretudo a passagem do paradigma modernista à subjectividade pós-modernista e o modo como nessa transição surgiram novos entendimentos da paisagem, distintos dos estabelecidos pelas escolas romântica e moderna. Por outro lado, permite conhecer diferentes abordagens ao tema da paisagem, tanto ao nível conceptual como formal, num recurso a media tão diversos como a escultura, a instalação, o desenho, a pintura ou a sua combinação numa mesma obra.

Segundo Bernardo Pinto de Almeida, “a função simbólica da paisagem sofreu mudanças ao longo da história. Se até o século XVIII ela representava apenas um cenário ou pano de fundo na obra do artista, a partir do século XIX ela projecta-se para um primeiro plano, ganhando luz e o movimento”.

Estiveram presentes na inauguração, o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro e o Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro. A exposição manteve-se aberta ao público até ao dia 15 de Junho.

Exposição
Caixa Económica Cultural do Rio de Janeiro
Organização
Ministério da Cultura | Direcção-Geral das Artes