O estar entre é estar no meio, o lugar onde se colocam questões. Desconstruir para construir. Isso muda a forma de percepcionar o mundo. Nesta exposição duas esculturas – contratempo e contrapeso – dialogam entre si e com mais vinte e quatro desenhos sobre papel que ensaiam um possível território através de hierarquias, forças, massas, fragmentos usando a repetição e um sistema gráfico. A resistência e o rigor associados à construção em metal integram a forma como as obras foram pensadas e projectadas. O vocabulário formal é desafiado pelas características naturais inerentes aos materiais utilizados, como a corrosão, a reflexão e outras. Trazem a cada passagem uma poética que não pode ser colocada em palavras.