Pedro Portugal
Starport
19 Janeiro | 23 Fevereiro 2013
Project Room
STARPORT é uma longa metragem de ficção científica sobre o Vinho do Porto.
A exposição de Pedro Portugal na Galeria Fernando Santos apresenta diversos materiais de preparação do filme: desenhos de padrões, interfaces, camuflados, pinturas com mapas estelares, renderings de planetas, um diorama com protótipos de naves e um trailer do filme que se encontra em pré-produção na David&Golias.
STARPORT – EXPANDED TIME VINTAGE
Em 2143, devido a mudanças climáticas extremas, a produção de vinho na Terra está próxima do fim — o que representa uma singularidade catastrófica para a humanidade.
DOUROLAND é uma pequena região do sudoeste do antigo continente europeu, onde se conservam as últimas vinhas existentes no planeta.
Naves interestelares transportam Vinho do Porto a velocidades próximas da da luz, obtendo-se no regresso lotes com mais de 5.000 anos: o STARPORT E.T.V. (EXPANDED TIME VINTAGE).
Os DOURO BOYS são os baconautas que participam nestas arriscadas mas lucrativas viagens.
O STARPORT E.T.V. aumenta a inteligência, expande a vida, potencia a sexualidade, faz sonhar, convoca magias e permite viajar em 11 dimensões por interpolação hetílika.
Duas famílias, os Ziepoort e os Vymington, disputam o controle do negócio do E.T.V. e entram em confronto quando é descoberto um planeta bio-compatível com a plantação de vinhas: o planeta BAKKUS…
Breve nota biográfica:
Pedro Portugal (Castelo Branco,1963)
Vive e trabalha em Lisboa.
Artisticamente desenvolve pensamento e actuação em defesa de uma arte boa, bonita, libertária e com capacidades revolucionárias.
É professor de Pintura Avançada e Demiúrgia Artística na Universidade de Évora.
Vive em ambiente rural até aos 5 anos numa quinta em Penamacor. Frequenta um curso técnico de Construção Civil na Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco. Muda-se para Lisboa em 1978 e frequenta a Escola António Arroio. Faz o curso de pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1980/85).
É co-fundador do movimento artístico pós-paradoxológico “Homeostética” (1982) – Retrospectiva no Museu de Serralves em 2004. É presidente da Associação de Estudantes da ESBAL entre 1984 e 1985. Co-fundador do grupo neo-dada “Ases da Paleta” (1989). É membro da Comissão Promotora do I Encontro de Artistas Plásticos, Ritz, Lisboa (1990). Co-fundador em 1992 da “Associação para a Investigação Etno-Estética” que tem como objectivo o estudo dos parâmetros do gosto público em Portugal.
Dirige o Centro Cultural de Lisboa entre 1993 e 1994.
Concebe a arquitectura do site da campanha de Jorge Sampaio à Presidência da República Portuguesa (1996).
Em 2001 dirige a campanha eleitoral de Manuel João Vieira à Presidência da República Portuguesa.
É membro da Direcção do MACE – Movimento Para a Arte Contemporânea em Évora entre 2000/2002.
Escreveu sobre arte para o jornal Diário Económico entre 2006 e 2008.
Foi consultor para a Colecção de Arte Contemporânea da Portugal Telecom entre 1997 e 2007.
A convite da Presidência da República é comissário para a exposição Pørtugål 30 under 40, Sternesen Museet, Oslo, 2004.
Colaborador na comissão executiva para as comemorações do centenário da Universidade de Lisboa, 2009.
Colaboração com a Direcção Geral da Cultura do Alentejo na Comissão de Acompanhamento dos projectos apoiados pela DGARTES, 2009.
Foi assessor para a cultura do Presidente da Câmara de Lisboa entre 2008 – 2009 e concebe em 2009 as comemorações do 25 de Abril de Lisboa.
Publica regularmente artigos de opinião para a revista Artes & Leilões até 2011 e www.artecapital.net.
Na prestação artística é reconhecida a mestria na aguarela, pinturas de arte, escultura institucional, monumentos evocativos, entertainment architecture, video art, design e performance.
É aclamada a flexibilidade, competência e aptidão na utilização de todos os materiais, locais, suportes e grande eficácia criativa no tratamento dos temas mais diversos.
É professor auxiliar no Departamento de Artes Visuais da Universidade de Évora. Em 2012 defende um doutoramento sobre si próprio: “A Arte que É. As causas das coisas que são arte.”
As suas obras integram as principais colecções públicas e institucionais em Portugal: Museu de Serralves, Porto; Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Lisboa; Culturgest (Caixa Geral de Depósitos, Lisboa); CAMJAP-Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Madeira; Banco Espírito Santo, Lisboa; Ministério das Finanças; Fundação Ilídio Pinho, Porto; Museu de Arte Contemporânea de Elvas (colecção António Cachola); Ministério da Cultura; Bolsa de Valores de Lisboa; assim como as principais colecções privadas portuguesas e a colecção privada da Rainha Sonja da Noruega.