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Vitor Mejuto

Vítor Mejuto (Barcelona, 1969) é pintor, fotógrafo e editor gráfico do jornal La Voz de Galicia. Estudou na Faculdade de Belas Artes de Salamanca no final dos anos 80 e a sua prática artística é essencialmente pictórica. Entre os seus projectos mais relevantes destacam-se 'Pintor en la Corte' (Formatocomodo, 2018), 'O livro das Palmeiras' (Fernando Santos, 2018), 'Naturales y Sociales' (Trinta, 2019) e ‘Torreón de tramoya’ (Centro Párraga, 2020). Cabe mencionar igualmente a sua recente residência artística - Projeto Fidalga Residência de São Paulo - cuja exposição se intitulou ‘Copo Americano’, bem como a sua participação na exposição colectiva sobre arte e desenho “Drift” no Museo Naturgy Mac, com a obra 'El silabario perdido'. Em 2021 participa nas exposições colectivas “Galicia Futura” na Cidade da Cultura e em “Pingas Rompentes” da colecção CGAC. Ainda em 2021 realiza duas intervenções site specific: “Xustiza Ärtabra” no Monasterio de Santa Catalina de Montefaro, comissariada por David Barro, bem como “Quadern d’Artà” em Maiorca, comissariada por Fernando Gómez de la Cuesta. Em 2022 participou na mostra colectiva Cruzamentos na Arte Galega da Colecção CGAC. “Na minha pintura sempre procurei resolver uma equação simples: engenho na forma, precisão na cor. A principio a forma era claramente abstracta. Desenvolvimento prolixo de famílias de formas. Agora, na minha obra recente, trabalho sobre estímulos externos, trazendo o aroma da figuração para, depois de um processo de síntese, tentar desvendar a sua essência. Vejo o que se passa ao meu redor e pinto. Uma vez tratado o motivo, o resultado é uma forma pura, simples. Só duas ou três cores. Sem estridências. Não há nada mais radical que aplicar tinta sobre um suporte neutro. Quando nem o suporte, nem as tintas são protagonistas só nos fica a forma e a cor. Não há qualquer amabilidade; nem toque nem textura; nem o luxo de uma bela urdidura. Só se tiveres algo a dizer é que o quadro se detém.